sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Santa Fé e Bauhaus Cobre: por um estilo brasileiro de fazer cerveja


Cervejaria Premium apresenta receitas que adaptam tradicionais estilos ao gosto do brasileiro




Com o crescimento do mercado nacional de cervejas especiais, ganha força a pesquisa por estilos que tenham a cara do Brasil. Dentro dessa busca, a Cervejaria Premium apresenta duas Lagers com personalidades distintas e paladar bem brasileiro: a inédita puro malte Santa Fé e a extra puro malte Bauhaus Cobre, esta, uma reedição da Bauhaus lançada em 2008. Produzidas sem adjuntos, as receitas combinam lúpulos e maltes importados e fermentos exclusivos com a água levíssima e de alta potabilidade, que abastece a fábrica na cidade mineira de Frutal. A ocasião pedia um visual novo à altura e  ambos os rótulos foram criados pelo designer americano Randy Mosher, célebre por seus livros sobre produção cervejeira e responsável pela criação da identidade visual  e de cervejas especiais em  diversas micro cervejarias daquele país, principalmente na região da cidade de Chicago, Illinois.

Elaborada com dois tipos de maltes, a Santa Fé se destaca pelo paladar suave e altamente refrescante. O segredo é a ausência de lúpulos de amargor, o que confere à bebida um final leve e com agradável sabor. Os lúpulos utilizados são aromáticos e resultam em notas herbais e florais. “Nós queríamos adaptar os estilos clássicos ao clima tropical e, por isso, criamos a Santa Fé pensando no que seria uma brazilian lager, ou seja, uma cerveja especial leve, mas com presença. A ideia é atender ao público que procura uma cerveja de qualidade e para ser consumida nas diversas ocasiões merecedora deste tipo de produto”, comenta Ricardo Castilho, gerente comercial da Cervejaria Premium. Em conversas do grupo com Randy Mosher, que ao provar uma amostra se lembrou das cervejas do início do século passado, apesar de seu amargor atenuado, nasce para a cerveja, o nome de Santa Fé, inspirada na capital do estado americano de Novo México, um dos símbolos da ocupação do Velho Oeste. O rótulo traz elementos clássicos desse período e a data de 1901, muito retratada em locomotivas e placas de filmes de faroeste.

Já na repaginação da Bauhaus, Mosher se inspirou na coloração dourada acobreada da cerveja para elaborar a nova identidade visual.  Renomeada de Bauhaus Cobre, ela é a única lager extra puro malte nacional pois, além de não levar aditivos, é elaborada com uma alta carga de diversos maltes. A receita original alemã foi adaptada pelo mestre-cervejeiro Fábio Roosen Runge Villela, que usou dois tipos de lúpulo originários  da Baviera para ajustar o amargor a um nível suave e instigante. Já o fermento da receita foi desenvolvido na Weihenstephan – o maior e mais antigo centro cervejeiro de Munique – e a maturação da bebida leva 40 dias, tempo similar usado pelas mais tradicionais cervejarias checas. O resultado é uma cerveja de paladar encorpado, levemente mais alcoólica, com aromas florais, cítricos e de caramelo. “A Bauhaus Cobre já é direcionada para quem gosta de uma cerveja um pouco mais amarga, com um corpo mais denso. Por essas características, este rótulo com um potencial gastronômico maior”, explica Cristiano Alves, gestor do grupo para cervejas especiais, que indica a harmonização com pescados e frutos do mar, além de pratos ácidos, condimentados ou picantes.


Sobre a Cervejaria Premium:
A Cervejaria Premium foi inaugurada em 2005 na cidade de Frutal, no Triângulo Mineiro, região privilegiada pela água da maior reserva natural do mundo, o Aquífero Guarani. A fábrica conta com uma estrutura de produção moderna e totalmente automatizada. Marcas como as alemãs Krones e Steinecker, a Suíça Filtrox e a brasileira Dedini garantem a tecnologia de última geração empregada nos setores de produção e envase.


Dados técnicos:

Santa Fé
Teor alcoólico: 4,7%
Cerveja de baixa fermentação, de cor amarelo-dourado, corpo e amargor médios, e levemente adocicada. Aromas maltados, herbais e florais.
Embalagens: 600ml; lata (473ml); e long neck (330ml)






Bauhaus Cobre
Teor alcoólico: 5,1%
Cerveja de baixa fermentação, de cor dourado-acobreado, espuma densa e persistente e corpo médio-alto. Aromas florais, cítricos e de caramelo.
Embalagens: 600ml; lata (473ml); e long neck (330ml)






Informações sobre ponto de venda:
São Paulo: Beer Trade – www.beertrade.com.br / tel.: 5181-5600
Outras localidades: tel.: (18) 3301-0014


Agência TAO

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Celebração do 6º aniversário da Bamberg

Dia 4 de dezembro comemora-se uma data especial, após tantas celebrações durante esse ano de 2011.

A Microcejaria Bamberg, em meio a tantos amantes e aficionados pelas cervejas de verdade, celebrará suas festividades de 6 anos em suas dependências, em Votorantim, interior de São Paulo.



O evento ocorrerá das 10 às 16h, regado de muito chope (todos da linha Bamberg) e boa comida, tudo acompanhado da música do Clube do Vinil.

É importante ressaltar que, em paralelo ao evento, ocorrerá o anúncio do grande campeão do II Campeonato Estadual de Cerveja Caseira. O estilo em julgamento é o Belgian Tripel (18C - BJCP). O cervejeiro campeão terá o direto de realizar a produção de sua receita campeã nas dependências da Bamberg, a qual será responsável pela distribuição do produto.

Para quem estiver interessado em ir ao evento:

Endereço: Cervejaria Bamberg (R. Sebastião Benedito Reis, 582, Parque Jataí II, Votorantim – SP).

Investimento: R$ 100,00, com comida e bebida incluídas. As compras podem ser feitas através de depósito bancário na conta da cervejaria. Para obter as informações bancárias, ligue para (15) 3242 7685, ou escreva para contato@cervejariabamberg.com.br. Os convites são em número limitado, e não serão vendidos na portaria da fábrica no dia do evento.




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Para apreciação faço questão de salientar abaixo as premiações da Bamberg até a presente data:

 Lista de prêmios:

01/05/2008: Jornal O Estado de São Paulo, caderno Paladar, a Bamberg Pilsen do Brasil;


18/11/2009: Bamberg Rauchbier, medalha de prata no European Beer Star 2009, Alemanha, na categoria Smoked Beer.


25/11/2009: A cervejaria Bamberg ganha o Prêmio Paladar 2009 como produto do ano: cerveja artesanal.


08/02/2010: Na revista Prazeres da Mesa a Bamberg Rauchbier foi eleita a segunda melhor cerveja disponível a venda no Brasil, entre nacionais e importadas, dentre todos os estilos.


20/05/2010: Acontecem as premiações do Australian Beer Awards: Prata para Bamberg Rauchbier e Bronze para Bamberg München e Bamberg Schwarzbier.


28/07/2010 Bamberg Rauchbier eleita a melhor cerveja do Mundo e das Américas no World Beer Awards 2010, Inglaterra.


23/10/2010 Cerveja Bamberg fatura 2 medalhas de ouro no Mondial de La Biére na França, com a Bamberg Rauchbier e Bamberg Schwarzbier;


10/02/2011 Eleita Cervejaria do Ano 2010 - Revista Prazeres da Mesa.


14/05/2011 Eleita Cervejaria do Ano 2011 na America do Sul - South Beer Cup. E conquista 4 medalhas de prata com as seguintes cervejas: Rauchbier, Schwarzbier, Munchen e Helles.


20/05/2011 Conquista de 5 medalhas de Bronze no Australian International Beer Awards 2011 com as seguintes cervejas: Rauchbier, Schwarzbier, Munchen, Alt e St. Michael.


08/09/2011 Na Copa Cervezas de América, no Chile, Bamberg conquista duas medalhas de prata coma Schwarzbier e a Munchen, medalha de ouro com a Weizen, melhor da categoria com a Weizen e o título de melhor cervejaria das Américas.

10/11/2011 Bamberg Altbier ganha medalha de ouro no European Beer Star 2011.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Brew Sculpture: O que é isso?


 Nanocervejaria? Sim, é isso aí!

Uma Brew Sculpture (Escultura cervejeira) é uma estrutura na qual temos representados, em menor escala, os tanques (Tank Liquor Hot, Mash / Lauter Tun, e Boil Kettle) utilizados na fabricação de cerveja “all grain”. Comumente, o material desses tanques é o inox 304 (caldeirões ou barris Keg), que apresenta maior durabilidade quando comparado a outro tipo de material como o alumínio. Outro ponto importante é a maior facilidade de assepsia.

Uma das grandes vantagens de usar uma escultura é que nos permite ter uma otimização quanto ao espaço e tempo que se dispõe para a tão gratificante atividade, que é “cervejar”. Cada tanque tem suas válvulas e conexões para a tranferência do mosto cervejeiro à medida que o processo segue até o momento de realizar a transferência do mosto, já resfriado, ao tanque fermentador (cônico ou balde de plástico alimetício). O sistema ainda pode ser composto de dispositivos, que podem ser opcionais, e que são de grande ajuda, como bombas, termômetros bimetálicos diretamente acoplados para obter um controle mais preciso da temperatura durante a brassagem, sparging, fervura e resfriamento.

Para o cervejeiro que é mais “abu$ado” tem-se a opção de otimizar ainda mais, empregando-se pás rotativas de um agitador elétrico de baixa rotação, o que facilita e muito, aposentando a pá cervejeira – Na minha humilde opinião, fazer a cerveja no “braço” mesmo é o que vale, pois o contato apesar de desgastante pra uns, para outros é um ato mais sublime, mas vai de cada um e também depende do volume das levas elaboradas.

Quanto ao projeto, não há regras em se tratando da montagem! A execução, além do inve$timento, vai depender da imaginação do criador, o cervejeiro.

Quer um conselho? Lápis e papel na mão e ‘mãos à cerveja”!